Um vídeo aula feita ao vivo no YouTube mostrando como pintar um rio na mata fechada. Pintura com tintas a base de PVA.
Só de curiosidade, veja o que a IA sugeriu para uma pintura assim.
O Rio Selvagem na Tela
(Para uma pintura de óleo ou acrílica, com texturas de movimento e quietude)
A
Cachoeira:
Em
primeiro plano, a água é branca
de força,
espumando em rabiscos de tinta empastada, quase saltando da tela. As
pedras que a cercam são manchas de terra
queimada, verde-musgo e sombras azuladas,
enquanto a névoa que sobe dela poderia ser sugerida com branco
translúcido, esfumado pelos dedos.
O
Rio Calmo:
A
transição para a tranquilidade é um degrade de verdes —
do esmeralda turbulento ao jade sereno, com reflexos de céu quebrado
na superfície. Aqui, as pinceladas são suaves, talvez com um
leve glazing para
dar profundidade.
O
Barquinho:
Ele
é o ponto de repouso da composição. Madeira desbotada (tons
de cinza-ardósia,
ocre e branco sujo),
com detalhes em finas linhas de pincel seco para mostrar o desgaste.
A corda pendente pode ser um traço curvilíneo, quase uma
assinatura.
Toque
Final:
Se
sua pintura for diurna, sugiro amarelos
dourados filtrados
pelas folhagens; se for crepuscular, lilases
e rosa-antigo na
água parada. E não se esqueça da vida
invisível —
uma pena de pássaro flutuando perto do barco, ou pegadas na lama que
levam para fora da tela...
O Rio Selvagem e o Barco Solitário
O rio serpenteia entre pedras musgosas e raízes retorcidas, livre como um animal que nunca aceitou coleira. Suas águas são verdes-escuras onde refletem as árvores, mas cristalinas nos rasos, revelando seixos brancos e folhas afundando devagar. O som domina tudo: o **rugido baixo da cachoeira**, pequena mas feroz, despencando de uma altura de pedras negras, esculpidas pela água há séculos. A espuma forma redemoinhos efêmeros, e o vento leva um fino véu de névoa que molha as samambaias das margens.
Mas logo adiante, onde o rio se cansa de correr, há uma curva tranquila — uma **piscina natural**, lisa como vidro. Aqui, as árvores inclinam-se para tocar a superfície, e libélulas pousam na água, criando círculos perfeitos. É neste recanto que o **barquinho** espera, encostado na margem lamacenta.
Ele é simples, de madeira já grisalha pelo sol e pela chuva, com um remo esquecido no fundo. Parece ter sido abandonado às pressas: talvez um pescador tenha ido embora com o crepúsculo, ou uma criança fugiu quando o vento trouxe o cheiro de tempestade. Cordas gastas o prendem a um galho baixo, e a água beija sua lateral com um som de "ploc-ploc", como se contasse segredos.
Em volta, só o murmúrio da floresta — um pica-pau batendo no tronco, o riso de um sabiá, o farfalhar de algo pequeno na folhagem. O barco balança levemente, sonhando com o próximo passeio. Quem sabe amanhã ele volte a cortar as águas calmas, levando alguém rio abaixo, onde o sol se infiltra por entre as folhagens como fios de ouro...
Sempre peço para a IA descrever a cena que estou pintando e ela sempre me surpreende.
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