Beleza não é Tristeza Quando ele então se foi, a despedida arrancava as lágrimas Em meio aos prantos, ela pensava. No que poderia ser tão bonito. Para compensar tamanha dor Ela lançou seu olhar melancólico para além das nuvens majestosas imaginando ao longe uma orquestra. E mesmo com a voz chorosa Num esforço, ela então cantou. E foi nesse momento de dor Que a melodia, ao soar serena Acalentou sua alma ingênua. E entre som de melodias se foram então, ao longo dos tempos Muitas outras despedidas. Mas o que ela não imaginara É que a beleza sutil da música Passasse a reviver as despedidas. Então ela cantou chorando Agora não mais pelo adeus. E sim por entristecer a beleza Ainda hoje, poucos podem perceber que a beleza sutil não é tristeza. As lágrimas por uma doce melodia vem do acalento que ela constrói Alma, corpo e espaço se harmonizam e te transforma num s...